quarta-feira, 14 de outubro de 1992

Falso eu

O que me importa ter alguém
De que me valem alguns momentos
São apenas refúgio de u pensamento.
E o ser humano tão insensato
Deixa-se levar pelo desejo
Algo que para ele não era real
E seu coração sabia bem disso
E cada toque em seu corpo
Parecia agredir ao seu ego
Que paciente e indefeso
Deixava-se ser maltratado.
As suas ações
Tão frias e calculadas
Não correspondiam aos seus sentimentos
Tão reais e tão sublimes.
E como um simples brinquedo
Que depois é esquecido
Em um lugar qualquer do caminho
Brinca-se com outro sentimento
Sem saber se está ferindo
Ou se agredindo
Naquele momento.


Roberto 14 / 10 / 92

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