quinta-feira, 5 de outubro de 2006

Diário Pessoal

Quando vemos o tempo que perdemos na vida, e quanto de nossos sonhos foram deixados de sonhar, tenho que te dizer que há uma solidão em mim, solidão esta que teima em te te dizer palavras de amor que lembram de um passado que nunca será futuro.
Palavras que falam de um amor que já não tem esperanças, mas, que se apega as lembranças para não chegar ao fim, e mesmo que meu olhar brilhe à cada pequeno gesto teu, e que este olhar seja eterno no meu amor, ele já não te pede mais nada, ele já não espera mais nada, apenas te contempla, como um menino contempla em uma vitrine um brinquêdo, que nunca será seu, mas ele em seu pensamento, consegue alcançá-lo e brincar com ele. È assim esse amor, amor eterno, como eterno deveria ser todos os amores verdadeiros; amor que se doa, amor que entrega, amor que necessita que o outro esteja feliz para estar feliz também. Sei que não entendes esse amor, e não podes imaginar a intensidade de um amor assim, amor que supera a falta de amor do outro, que é suficiente para completar a lacuna inexistente do outro amor. Este é o meu amor, que não te pede nada em troca, mas que te ama assim mesmo, e continuará te amando pra sempre.
Roberto 05/10/2006

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