domingo, 15 de maio de 2011

Houve uma vez um verão em Jacumã

      
Este é um relato verídico, mesmo que alguns dos personagens tenham seus nomes encobertos.
Em uma época onde a liberdade imperava em minha vida, onde as aventuras eram a razão de muito dos meus dias, após mais uma crise em meu relacionamento amoroso, o qual sem nenhuma razão estava de recesso, resolvi que era melhor passar alguns dias em uma praia para por em ordem todos os meus sentimentos.
Era tempo de carnaval, e essa praia era e creio que ainda é, um dos recantos mais procurados para esse período. Gosto de praia, sol, areia, liberdade, mas neste período, creio que essa praia não é lá um paraíso, muita gente, muita confusão, e como gosto mais de desfrutar dos prazeres que a natureza oferece, acho que não fiz uma boa escolha para o meu descanso. Qual não seria a minha surpresa, este verão se tornaria uma dos mais marcantes da minha vida.
Tudo começou duas semanas antes do carnaval, eu e mais três amigos meus, resolvemos acampar em Jacumã, depois de um breve período de planejamentos, enfim, estávamos prontos, barraca, suprimentos e muita vontade de se divertir, ingredientes mais que suficientes para mais uma aventura fantástica. E no meu fusquinha saímos em rumo ao destino que nos esperava.
Já era de noitinha, quando enfim, depois de alguns contratempos, conseguíamos finalmente chegar a tão ansiada e paradisíaca praia, bagagem descarregada, era hora de montar a barraca, que por sinal, tinha sido arranjada de ultima hora e nem sequer sabíamos como era; ainda bem que era umas daquelas noites onde a lua generosa, emprestava todo o seu brilho para iluminar o nosso acampamento, após alguns minutos de luta, conseguimos armar a barraca, após um rápido lanche, e tomados todos de muito cansaço, caímos exaustos em nossa primeira noite de descanso.
Mas, qual nada, a noite ainda nos reservava muitas surpresas, que nos deixariam marcas; na pressa de armar a barraca, nem sequer fizemos uma inspeção prévia do local, e não é que havíamos colocamos o nosso humilde refugio em cima de um formigueiro, e como guerreiras loucas para defender o seu território, elas começaram a invadir a barraca, forçando-nos a levantar e mudar a nossa localização, como já estávamos muito cansados apenas arrancamos os cordões que prendiam a barraca no chão e transportamos ela já montada para outro local, sem qualquer preocupação em fixa-la de novo, outro erro, que nos custaria mas algumas horas de trabalho mais tarde; chegando a madrugada, veio também uma repentina chuva de verão com direito a ventos muito forte, simplesmente os ventos arremessaram a nossa barraca para cima e nos deixando expostos à nossa imprudência. Enfim esta noite passaria e ai sim começaria o nosso tão esperado repouso.
Pela manhã o sol nos recebeu majestoso, surgindo no meio daquele imenso mar azul, convidando-nos para uma vida maravilhosa, o nosso primeiro dia transcorreu sem maiores atropelos, mas, a nossa noite, estava para nos reservar emoções que nem em nossos melhores planos, nos conseguiríamos imaginar.
Lá pela tardinha, para nossa felicidade e surpresa, chegaram umas meninas e armaram um acampamento bem próximo ao nosso, logo estávamos enturmados, e formávamos agora um grupo que desfrutaríamos de mais 10 dias de muito lazer, já que cada um de nós conseguiu uma companhia que nos proporcionariam emoções fortes por todos aquele dias que se sucederam, aqui cabe um parêntese, como este não é um relato erótico, preferimos não descrever tudo o que passamos naqueles primeiros dez dias de acampamento, mas, fica na imaginação do leitor, vislumbrar tudo o que pode ocorrer quando se juntam estes ingredientes, praia paradisíaca, homens e mulheres, e toda uma juventude em nossa vida, bem, só posso dizer que foi maravilhoso.
Mas, as minhas emoções, estavam apenas começando. E ai é que realmente nosso verão foi marcado por acontecimentos, que tentarei descrever na continuação desse relato. (mas como está muito tarde, ficará para outro dia...)

terça-feira, 10 de maio de 2011

SUSURROS DESCUIDADOS (Tradução de Careless Whispers) George Michael


(este é uma exceçao em meu blog – pois não coloco coisas de outros autores – mas essa música foi e será sempre especial em minha vida)

Sinto-me tão inseguro
Ao segurar sua mão e conduzi-la até a pista de dança
Enquanto a música morre, há algo em seus olhos
Que me faz lembrar uma tela prateada
E todas as suas tristes despedidas
Eu jamais dançarei novamente
Pés culpados não tem ritmo
Embora seja fácil fingir
Eu sei que você não é uma tola
Eu deveria saber melhor não enganar uma amiga
E desperdiçar a oportunidade que tive
Por isso jamais dançarei novamente
Como dancei com você
O tempo nunca poderá reparar
os sussurros descuidados de um bom amigo
Para o coração e a mente,
a ignorância é bondosa
Mas não há consolo na verdade
Dor é tudo o que se encontra
Eu jamais dançarei novamente
Pés culpados não tem ritmo
Embora seja fácil fingir
Eu sei que você não é uma tola
Eu deveria saber melhor não enganar uma amiga
E desperdiçar a oportunidade que tive
Por isso jamais dançarei novamente
Como dancei com você
Nunca sem seu amor
Esta noite a música perece tão alta
Gostaria que fôssemos para longe desta multidão
Mas talvez seja melhor assim
A gente poderia se magoar com as coisas que desejamos dizer
Poderíamos ter nos dado tão bem juntos
Poderíamos ter vivido esta dança para sempre
Mas agora quem é que vai dançar comigo?
Por favor, fique
Eu jamais dançarei novamente
Pés culpados não tem ritmo
Embora seja fácil fingir
Eu sei que você não é uma tola
Eu deveria saber melhor não enganar uma amiga
E desperdiçar a oportunidade que tive
Por isso jamais dançarei novamente
Como dancei com você
(Agora que você se foi) Agora que você se foi
(Agora que você se foi) O que eu fiz de tão errado
Que você teve que me deixar só


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