sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Houve uma Vez um verão em Jacumã – Parte II


...depois desses 10 dias iniciais, chegou a semana de Carnaval.
A praia começou a ficar lotada de turistas e foliões que misturados aos moradores do local, fariam daquele carnaval, o mais inesquecível e inesperado momento de minha vida.
Mas, seguiremos a ordem cronológica dos fatos, para que nenhum relato seja esquecido e deixado de lado, afinal, todo momento seria de crucial importância, para um bom desfecho dessa aventura insólita.
Para uma melhor compreensão dos relatos que se seguem, teríamos que voltar um pouco no tempo, e, relembrar de fatos ocorridos alguns meses atrás.
Antes, de começar o relacionamento com a menina à qual eu me referi no começo desse relato, relacionamento esse, que estaria passando por uma crise temporária, eu tinha conhecido algumas meninas de um grupinho de amigas, e entre elas, havia duas em especial que dividia a minha atenção, uma delas viria a ser minha namorada algum tempo depois, a outra, bem, essa seria a protagonista de todos os fatos que serão relatados de agora em diante, por razões pessoais e por não querer expor ninguém a julgamentos, prefiro me isentar de citar nomes reais de pessoas.
Voltando a Jacumã, continuemos com os acontecimentos daquele verão.
Sexta-feira, início de carnaval, e já um tanto exausto, porém gratificado, por alguns dias fantásticos, ponho-me a caminhar em direção aos meus pensamentos, era quase fim de tarde e o sol que tinha me contemplado com um dia majestoso, cedia seu lugar no firmamento, para uma lua embriagadora, que surgindo no meio daquele oceano fascinante, exibia seus raios prateados por cima daquelas ondas que teimavam em molhar os meus pés naquele instante; sento-me, e começo a vislumbrar aquela cena quase que irreal, que naquele momento era pintada por um Deus maravilhoso, e era oferecida a mim de forma gratuita.
Meio extasiado com tudo aquilo, deparo-me com uma silhueta que ao longe caminhava em minha direção, seus passos pareciam flutuar, tamanha era a sua elegância ao caminhar, o seu corpo em contraste com a luz da lua deixava transparecer os contornos daquela menina, que milimetricamente tinha sido delineada.
Quem seria ela? Minha curiosidade mesclada com um desejo de conhecer a dona de um corpo tão escultural, deixava o meu peito ofegante a medida que ela caminhava em minha direção. Mas, o destino, outra vez estaria me pregaria uma peça; de súbito alguém correndo em direção a ela, a leva para o outro lado, e sela de uma vez por todas a possibilidade de que eu conhecesse aquela que seria a razão do meu melhor verão em Jacumã.
O resto daquela noite seria inútil para mim, mesmo que eu estivesse cercado de pessoas, na certa eu estaria á procura apenas daquela menina misteriosa que tanto encantou o meu coração.
Como encontra-la? Como reconhecê-la no meio de tantas outras pessoas, tão ou mais bonitas do que ela? O jeito era contar com a surte e o meu instinto que quase nunca me deixou na mão.
(...continuarei no próximo post o final surpreendente desta história)

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